Cálculo 3
C3 é uma matéria base do curso oferecida pelo Departamento de Matemática e fundamental para entender novos conceitos principalmente de Eletromagnetismo. Muitas pessoas dizem que ela é “uma continuação de C1”, isto porque estudamos com mais profundidade integrais e derivadas, aplicando elas a um espaço bi e tridimensional.
Por ser uma disciplina comum a muitas engenharias, existem muitas turmas e acontece certa rotatividade de professores (é bom conversar com os veteranos para saber o estilo de cada professor). Além dos turnos comuns na elétrica, ela também é ofertada de noite e no campus do Gama.
Ela é pré-requisito para Fenômenos de Transporte e Eletromagnetismo 1, esta última é pré-requisito de Eletromagnetismo 2, Eletrônica e Materiais Elétricos e Magnéticos, todas elas com seus respectivos laboratórios então, se quiser se manter no fluxo, é bem importante não deixar ela para depois.
Aqui no Drive do ENE você encontra listas, resumos, provas antigas e exercícios enviados por outros alunos que podem te ajudar bastante durante a disciplina!
Introdução aos Circuitos Elétricos
ICE é a primeira disciplina da cadeia de circuitos, ela é a base para muito do que é visto no curso já que é a introdução aos circuitos e os conhecimentos dados nessa disciplina de 2 créditos serão utilizados daqui para frente no curso. Nela é abordado circuitos lineares, com corrente contínua, amp ops e muito do que é visto no Ensino Médio é revisado e aprofundado.
É recomendado a realização de diversos exercícios durante a matéria, a sua resolução realmente ajuda no entendimento dela. Vários exercícios podem ser encontrados no livro texto da matéria o Irwin, que é uma ótima opção para aprender a matéria também. O livro e seu solucionário podem ser encontrados no Drive da Elétrica.
Sinais e Sistemas em Tempo Contínuo
É a primeira matéria da cadeia de sinais e junto com Sinais e Sistemas em Tempo Discreto (a matéria subsequente), formam a base para entender melhor as matérias de comunicações e outras que estão por vir, principalmente Princípios de Comunicação (matéria que costuma assustar os alunos).
O conteúdo se inicia com conceitos mais básicos e simples de assimilar, passa por análise de sinais no domínio do tempo, análise com a transformada de Laplace, Série de Fourier e Transformada de Fourier. É relativamente fácil achar vídeos no YouTube sobre os conteúdos, materiais de outras universidades e bons livros como o do Lathi (é bom checar também a bibliografia indicada pelo professor).
É importante (assim como nas outras disciplinas) conversar com veteranos antes de escolher um professor e se quiser listas, provas antigas e os livros mais usados na matéria, dá uma olhada aqui no Drive do ENE.
Introdução à Mecânica dos Sólidos
É uma disciplina que vai aprofundar mais os conhecimentos do estudante em mecânica, que foram previamente aprendidos durante o curso de Física 1. Com isso, nós aprendemos a como calcular a tensão em determinadas superfícies, sólidos em equilíbrio estático, etc. É um conhecimento importante quando se trata de ter uma visão mais clínica com relação ao mundo a nossa volta. Apesar de não ser um conhecimenta aparentemente necessário para o aluno de engenharia elétrica, este carrega noções físicas essenciais para um engenheiro, seja de que área for. Dependendo do professor, a disciplina pode ou não ser mais complicada.
Cálculo Numérico
Uma das disciplinas menos populares entre os alunos de engenharia, o Cálculo Numérico é responsável por ensinar os fundamentos dos métodos numéricos básicos utilizados na solução de problemas matemáticos, algébricos e diferenciais, de caráter linear ou não linear, além da análise da influência dos erros introduzidos nas aproximações construtivas nesses problemas.
A abordagem dos professores muda bastante. Há aqueles que preferem utilizar da programação como ferramenta de ensino e resolução de problemas, enquanto outros não permitem nada além de uma calculadora científica. Não é incomum encontrar aqueles que cobram códigos ao longo do semestre, entretanto, a maioria segue o sistema de 3 provas. Estas podem ser fáceis ou difíceis, dependendo da mão do professor.
Sistemas Microprocessados
Essa disciplina é um dos primeiros contatos do estudante com a engenharia de forma mais prática. Nela estuda-se a arquitetura e programação de microcontroladores/microprocessadores, que são vastamente utilizados em diversas aplicações de eletrônica. É uma disciplina considerada difícil, então é importante acompanhar semanalmente as aulas para não acumular muito conteúdo.
Na disciplina, utiliza-se a placa de desenvolvimento da MSP430F5529, mas os professores podem eventualmente decidir por utilizar outra, tanto por motivos didáticos, quanto por questões de disponibilidade das plaquinhas. Além disso, na disciplina de laboratório, são requisitados outros equipamentos, como jumpers, display LCD, joystick analógico, entre outros. O professor falará sobre isso no início do semestre. Os dispositivos podem ser comprados na loja física Hu Infinito, que fica na CLN 205, ou em lojas digitais como Baú da Eletrônica e Eletrogate.
Os principais tópicos que são abordados na disciplina são: comandos e estruturas em Assembly, portas digitais de entrada e saída, interrupções por hardware, temporizadores (timers), conversão analógico-digital e protocolos de comunicação entre dispositivos, além da utilização de outros periféricos da MSP430.
Ela não é pré-requisito para nenhuma outra disciplina do curso, então muitas pessoas deixam essa matéria para o final da jornada da faculdade. Uma vantagem de cursar a matéria logo no início do curso é que os conceitos de programação com certeza estarão mais frescos na cabeça, a menos que você continue a se dedicar na programação durante o curso. É uma matéria que utiliza bastante desenvolvimento de códigos, então é interessante ter boas noções para concluir a disciplina com tranquilidade.
Laboratório de Sistemas Microprocessados
Laboratório de Sistemas Microprocessados é uma matéria de 2 créditos que pode ser feita a partir do 3º semestre se o aluno já tiver concluído anteriormente as disciplinas de Sistemas Digitais e Laboratório de Sistemas Digitais. Essa matéria tem o mesmo conteúdo da disciplina de Sistemas Microprocessados, e o que diferencia essas duas é que o Laboratório é basicamente a parte prática de Sistemas Microprocessados, onde o aluno terá um foco maior na execução de códigos e de trabalhos práticos. Ela é comumente dividida em três módulos e um trabalho final. A matéria não é tão simples, por isso o empenho do aluno, tanto na parte teórica (Sistemas Microprocessados) quanto na parte prática (Laboratório de Sistemas Microprocessados) é essencial para que ele não tenha tantos problemas no decorrer da matéria.